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A chacina realizada pela polícia no complexo da Penha no Rio de Janeiro é mais uma ação que resulta na morte de 24 pessoas, dentre elas uma moradora de 41 anos atingida por um disparo de arma de fogo dentro da própria casa. A violência policial para os moradores do complexo da Penha é constante e não deve ser comemorada, é um absurdo que um chefe de Estado comemore tais atos.

Segundo o presidente da República a polícia “neutralizou pelo menos 20 marginais”, porém apenas um policial civil foi ferido no trabalho de perícia. Nenhum policial em combate foi ferido ou executado. Essa ação tem características de execução e mais uma vez é lamentável que seja exaltada pelos chefes de Estado (governador do Rio de Janeiro Claudio Castro e Jair Bolsonaro).

A maioria das mortes na chacina são de pessoas negras, periféricas e moradoras do complexo. Segundo dados do Instituto Fogo Cruzado o governador do Rio de Janeiro já promoveu 39 chacinas em apenas um ano, número realmente assustador. A violência policial no Brasil é latente e não deve ser ignorada, não é à toa que os policiais que usam câmeras para filmar as ações são menos violentos.

Faz-se necessário repensarmos a política de segurança pública e “a guerra às drogas” por conta do saldo extremamente negativo de vidas perdidas, encarceradas e violência tanto do tráfico quanto da polícia.

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