No dia 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou oficialmente estado de pandemia mundial. No Brasil os números impressionam: no total o país contabiliza 331.433 vidas perdidas e mais de 12,9 milhões de casos confirmados (05/04/2021) do novo coranavírus. No ranking com todos os países do mundo o Brasil figura em segundo lugar em mortes e casos confirmados, atrás apenas do Estados Unidos.
Durante este período médicos e cientistas coletaram uma grande quantidade de evidências, ficando comprovadas situações ou medidas cientificamente eficazes, como:
§ O uso correto das máscaras faciais, que são essenciais para conter a contaminação covid-19 bem como a utilização de álcool 70º e demais produtos com capacidade antiviral;
§ O distanciamento social e a não realização de aglomerações para redução de contaminação;
§ A covid-19 não afeta apenas idosos e existe possibilidade de reinfecção;
Contudo, na contramão das recomendações destes profissionais encontra-se a conduta do Presidente da República que, desde o início da pandemia no Brasil demonstrou pouco empenho e serenidade para lidar com o agravamento da situação, chegando a desdenhar sobre a pandemia estar “superdimensionada”, ser uma “gripezinha” e não ser “coveiro”.
Não obstante as declarações infelizes e sem decoro que comprovadamente estimulam uma parcela da população a negar a realidade, uma série de outras ações (ou falta delas) resultaram nos números alarmantes em que vivemos. Ações deliberadas como atrasar a compra das vacinas, terceirizar a culpa e boicotar a ação dos demais gestores, somadas as trocas de ministros da saúde e insistência no tratamento precoce agravaram em muito a situação.
O movimento de indicação de medicamentos ineficazes por parte de médicos, políticos e grupos empresariais da saúde tornou-se prática difundida que inclui, entre outras coisas, o constrangimento de profissionais para que prescrevam tais drogas mesmo sem comprovação científica das mesmas, sob pena de perda de emprego ou outras represálias.
Além de uma completa irresponsabilidade para com a vida dos seus pacientes, tais operadoras de saúde desrespeitam o bom senso e a competência técnica de seus profissionais, levando-os a desrespeitar o princípio da precaução a prescrever medicamentos sem eficácia em um momento tão grave vivido em nosso país.
Tratamento precoce e as operadoras de saúde Hapvida e São Francisco
O tratamento precoce surgiu de uma aposta no início da pandemia. Acreditou-se que a cloroquina, remédio tradicionalmente usado para combater a malária, e seu derivado, a hidroxicloroquina, poderiam funcionar como tratamentos contra a COVID-19. Esses medicamentos foram oficialmente adotados como possível tratamento para o vírus e, o Ministério da Saúde com o então ministro General Eduardo Pazuello – lançou no dia 20 de março de 2020, uma nota informativa Nº 17/2020- SE/GAB/SE/MS (atualizada em sua segunda edição no dia 04/03/2021) recomendando o tratamento.
Contudo em julho de 2020, a OMS (Organização Mundial da Saúde) suspendeu os ensaios com hidroxicloroquina após descobrir que não houve redução na mortalidade em pacientes com covid-19. Até hoje (abril de 2021) não há eficácia comprovada no uso dessas drogas em casos relacionados ao coronavírus e, pelo contrário, são muitos os estudos que comprovam a ineficácia destes fármacos (e ainda os sugerem como causa de prejudiciais) no combate ao COVID-19 [1] [2].
Com o desenrolar da pandemia orientações do tratamento precoce já estavam difundidas pelo Brasil, especialmente pela maior operadora de saúde do país, a Hapvida e a São Francisco (subsidiária). Muitos médicos foram contra as prescrições e começaram a aparecer casos de profissionais sendo pressionados a utilizar o tratamento precoce, chegando a situação da operadora de saúde ter demitido um médico e ameaçado desligar outros profissionais que não adotassem a hidroxicloroquina e a ivermectina no tratamento de pacientes com síndrome gripal suspeitos de COVID-19. [3].
Dossiê do Tratamento Precoce
Diante de inúmeros absurdos, compilamos em dossiê informações pertinentes até o dia 31 de março de 2021, cuja função, para além de divulgação e esclarecimento à população é subsidiar representação junto ao Ministério Público do Estado de São Paulo contra as citadas operadoras, atuantes na região de São Carlos e Araraquara e em todo interior de São Paulo, cobrando medidas judiciais de responsabilização.
Sobre esse tema, nosso papel enquanto mandato parlamentar de contraposição às gestões do executivo federal, estadual e municipal e comprometido com a vida e a ciência, é de denunciar práticas e recomendações que não possuem eficácia comprovada, resguardando as vidas e divulgando informações baseadas em estudos científicos consolidados.
Caso você tenha alguma informação pertinente relativa a este assunto (tratamento precoce e ações de constrangimento a pacientes e profissionais), nos envie para que possamos anexar a nosso dossiê e alertar ao Ministério Público e demais autoridades.
[1] https://www.bbc.com/portuguese/brasil-55775106
[2] https://cnts.org.br/noticias/remdesivir-e-hidroxicloroquina-nao-tem-efeito-contra-covid-diz-oms/
[3] https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2020/05/operadora-de-saude-demite-medico-e-pressiona-por-uso-de-cloroquina-para-covid-19.shtml
Matéria feita por esquerdista é fake News!
Onde estão os 420 bilhões repassados aos estados para conter o vírus? foi provado que mata menos que uma gripe comum.
Provados por cientistas internacional da Jornal corona Society investigation.
Onde esta as 414 milhões de doses das vacinas?
Mascara não protege, ainda faz o povo manos informado, a máscara abafa a respiração.
Com isso faz com que respiramos co2 de volta.
Até quando vão achar que essas desinformações vão se sustentar?
https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/02/governo-federal-repassou-mais-de-R%24-420-bilhoes-para-os-estados#:~:text=O%20Governo%20Federal%20vem%20promovendo,15%20de%20janeiro%20de%202021.
https://www.gov.br/pt-br/noticias/financas-impostos-e-gestao-publica/2021/03/governo-federal-distribuira-414-milhoes-de-doses-da-vacina-contra-a-covid-19-em-2021
Até aqui tem bolsonarista fdp defendendo essas porcarias.